A aula sobre o texto será distribuída nos seguintes módulos:
MÓDULO 1: Leitura silenciosa sobre o texto e logo após leitura em voz alta onde cada integrante do grupo irá lendo uma parte em voz alta.
MÓDULO 2: Leitura em voz alta onde cada aluno lê e explica o que entendeu. Serão orientados a grifar verbos, adjetivos, artigos e pronomes encontrados.
MÓDULO 3: Os grupos que serão montados deverão escrever numa folha os verbos, adjetivos, artigos e pronomes encontrados.
MÓDULO 4: Em grupos deverão fazer um resumo do texto e logo após uma paródia com um tema atual ou que julguem interessante, devendo escolher uma música.
MÓDULO 5: Em grupos irão montar um questionário sobre o tema da paródia escolhida e um do texto meu primeiro beijo para entrevistar pessoas mais velhas a respeitos dos assuntos. Deverão entrevistar pelo menos 5 pessoas podendo ser pai, mãe, avó, avô, tio e tia.
MÓDULO 6: Os alunos deverão entregar individualmente para o professor um texto relatando sua experiência do primeiro beijo e, no caso de não terem beijado quais as expectativas e como esperam que esse momento seja.
MÓDULO 7: Os alunos deverão apresentar a paródia composta para a sala explicando o porquê da escolha e apresentar as respostas dos entrevistados. E, o que puderam perceber através dos resultados. Lembrando que é o resultado do paródia que escolheram e do texto meu primeiro beijo.
Módulo 8: Cada grupo deverá fazer uma pesquisa sobre os benefícios e cuidados do beijo e apresentar para a sala. Incluindo noções de higiene.
PROFESSORA MARIA INÊS PIRES DE MATOS
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Estratégias
de incentivo à leitura
1º
Passo: Dividir aleatoriamente a sala em grupos. Cada grupo lerá uma obra com
determinado gênero textual, como por exemplo, ação, drama, romance, comédia...
2º Passo: Em algumas aulas semanais,
reservaríamos a sala de leitura para que cada grupo contasse aos demais o que
está acontecendo em sua história, o que está gostando, sobre as personagens,
como imaginam que será o final,...; abrindo espaço para perguntas, comentários,
sugestões... Esse momento também ajudaria o professor a verificar como está a
leitura discente.
3º Passo: Ao término das leituras das
obras, além da avaliação escrita para a verificação dos elementos narrativos
textuais, sugeriria a cada grupo que escolhesse um momento textual que
caracterize o gênero lido, como por exemplo, uma aventura, uma grande tristeza,
uma situação cômica,... e o interpretasse em espetáculos teatrais.
4º Passo: Em um momento posterior,
distribuiria diversos livros sobre as mesas da sala de leitura, em cada mesa um
gênero, e deixaria que cada aluno escolhesse o gênero preferido, e iniciasse
uma nova e entusiasmada leitura. E então, o professor poderá analisar se eles
realmente entenderam o projeto e encontraram o tipo de livro e/ou história que
preenche e responde aos seus anseios.
POSTADO POR: JOSIANA
sábado, 22 de junho de 2013
Situação de Aprendizagem o que texto: Meu primeiro beijo
Público alvo: 8ºano
Tempo: 6 aulas
1ºMomentoLeitura silenciosa e individual do texto
2ºMomento:Discussão oral sobre o texto, interpretação do texto
3ºMomento: Verbo- selecionar fragmentos do texto para retomar o modo e tempo verbal
4ºMomento:Produção de um texto coletivo com o mesmo título
5º Momento:Coletar histórias dos familiares e dos vizinhos de como foi seu primeiro primeiro beijo. Em seguida editar as histórias.
6ºMomento: Afixar todas as histórias coletadas no mural da escola
Público alvo: 8ºano
Tempo: 6 aulas
1ºMomentoLeitura silenciosa e individual do texto
2ºMomento:Discussão oral sobre o texto, interpretação do texto
3ºMomento: Verbo- selecionar fragmentos do texto para retomar o modo e tempo verbal
4ºMomento:Produção de um texto coletivo com o mesmo título
5º Momento:Coletar histórias dos familiares e dos vizinhos de como foi seu primeiro primeiro beijo. Em seguida editar as histórias.
6ºMomento: Afixar todas as histórias coletadas no mural da escola
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Sugestão de atividades
• Chapeuzinho Vermelho e suas adaptações (amarelo, verde, azul, etc)
Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido, pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando: (Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obrigada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.- Não se desespere, pequenina.
Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
FIM
ATIVIDADE – VARAL DE POESIA, HISTÓRIAS LUSTRADAS, CONTOS, NARRATIVAS CURTAS, FABÚLAS, ETC...
O varal vem com o objetivo de mostrar a atividade desenvolvida pelos educandos nas aulas de incentivo à leitura. Quando falamos de incentivo a leitura, entendemos que os próprios alunos podem estimular seus colegas através de suas ações. Neste sentido, o Varal vem de encontro com esta necessidade.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Durante as aulas presenciais do curso Melhor Gestão, Melhor ensino, trabalhamos o texto "E foi então que aconteceu" de Jorge Miguel Marinho e de imediato achamos difícil, porém, quando começamos a discutir e trabalhar, percebemos que poderíamos explorá-lo de maneira interessante então fizemos este power point.
Creio que possa ser útil.
POSTADO POR JOSIANA
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
COM LEITURA
PROJETO
REINVENTANDO A INVENÇÃO
PÚBLICO ALVO
6ª SÉRIE (7º ano)
ensino fundamental.
TEMPO ESTIMADO DE DURAÇÃO
Um bimestre
JUSTIFICATIVA
O projeto se
justifica pela necessidade de desenvolver dotes artísticos em nossos alunos bem
como promover a leitura de fruição (prazer).
“A invenção de Hugo
Cabret” apesar de ser um livro grande, contém muitas figuras que ilustram e
substituem palavras por gravuras infinitamente ricas em
detalhes que afloram nossa imaginação.
OBJETIVOSOS
- Fazer Com que os
alunos freqüentem a Sala de Leitura com mais assiduidade;
- Contribuir para que
a Sala de Leitura seja um espaço de convivência;
- Promover a extensão
e parceria dos projetos da Sala de Leitura com o Programa Escola da Família.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Promover a leitura;
- Instigar dons
artísticos;
- Observar a
capacidade de absorver informação.
METODOLOGIA (METAS)
- Visita à Sala de
Leitura com o objetivo de retirar um exemplar do livro “A invenção de Hugo
Cabret”;
- Preencher a ficha
de leitura;
- Promover um
“Encontro Cultural” na sala de Leitura após a Leitura do livro a fim de
socializar o que foi lido;
- Confeccionar o Autômato
(homem mecânico) preferencialmente aos fins de semana no Programa Escola da
Família;
- Expor as estatuetas confeccionadas em um
“Espaço Cultural”.
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
- Leitura;
- Ficha de leitura;
- Socialização;
- Robô confeccionado;
- Participação na
exposição.
POSTADO POR CINTIA FRANCO
TEMPO DE ESCREVER
OBJETO DE ESTUDO: Meu primeiro beijo – Antonio Barreto.
Atividade 01
Recriar o texto “Meu primeiro beijo” como um relato pessoal
das primeiras relações afetivas tal qual esta que desperta tanta emoção quando
está prestes a acontecer.
Atividade 02
Momento Lúdico – Produção de uma história em quadrinho
constituindo a narrativa a partir de imagens e textos.
O fato a ser narrado (Primeiro Beijo) deve passar pelas
seguintes fases:
a) Definir a ideia geral do texto;
b)
Criar e descrever os personagens;
c)
Escrever o roteiro (o que vai ser escrito em
cada quadro);
d)
Determinar tempo e espaço;
e)
Fazer desenhos cena por cena;
f)
Colorir os quadrinho (caso não seja em estilo
Mangá).
O resultado final desta sugestão de aula
será divulgado nas paredes da escola para que se compartilhe a existência do trabalho
e as primeiras experiência afetivas dos outros alunos
Público alvo: 9º ano e 1º ano do ensino
médio.
Postado por Cintia Franco
segunda-feira, 17 de junho de 2013
INFORMAÇÕES INTERESSANTES SOBRE O BEIJO
O beijo é uma demonstração de afeto entre pessoas, e existem diversos tipos de beijos. O beijo na orelha, por exemplo, é mais dado entre casais, mas também existe o beijo no nariz, no olho, no queixo, e muitos outros.
O beijo na boca é o maior gesto de demonstração de carinho, amor e paixão entre um casal, desde o simples tocar de lábios até o beijo mais intenso e apaixonado. O dia 13 de Abril é o Dia do Beijo, uma data instituída para celebrar o amor através do beijo.
O beijo na boca traz muitos benefícios para a saúde. Estudos comprovaram que o ato de beijar na boca estimula o cérebro a liberar endorfina, uma substância responsável pela sensação de prazer e bem-estar.
Quanto mais prolongado e apaixonado, maiores os benefícios. Já se sabe que o beijo movimenta 29 músculos (17 da língua). Por isso, além de queimar cerca de 12 calorias por beijo, mantém o rosto mais jovem porque o trabalho muscular dá firmeza à pele.
Primeiro beijo
A expressão "primeiro beijo" significa a primeira vez que uma pessoa deu um beijo de língua (beijo francês) na boca de outra. Os jovens usam a sigla BV (Boca Virgem) para designarem aquela pessoa que ainda não deu o primeiro beijo na boca.
Às vezes, há alguma insegurança, nervosismo e timidez associados a esse ato. No entanto, não existe uma fórmula. O "encaixe" acontece de forma instintiva e com a prática os beijos vão sendo cada vez melhores. Algumas dicas para o primeiro beijo: relaxe, seja carinhoso (a), feche os olhos, comece com calma e desfrute cada momento.
Professora Maria Inês Pires de Matos
Dica de leitura:
A escrava Isaura
Trata se de um livro que aborda assuntos como o preconceito .È um livro riquíssimo, através dele podemos ver os contrates entre o presente e o passado.
Vale a pena ler:
Dica de atividade:
Entrevista com a sociedade para saber quantas mulheres vivem como a escrava Isaura e quantas pessoas no mundo são tratadas com escravos. Seria um trabalho ótimo, e para desenvolve lo precisariamos da ajuda da professora de história ,geografia e matematica.
A escrava Isaura
Trata se de um livro que aborda assuntos como o preconceito .È um livro riquíssimo, através dele podemos ver os contrates entre o presente e o passado.
Vale a pena ler:
Dica de atividade:
Entrevista com a sociedade para saber quantas mulheres vivem como a escrava Isaura e quantas pessoas no mundo são tratadas com escravos. Seria um trabalho ótimo, e para desenvolve lo precisariamos da ajuda da professora de história ,geografia e matematica.
sábado, 15 de junho de 2013
ATIVIDADE "MEU PRIMEIRO BEIJO"
Sugestão de atividades
Texto: Meu primeiro beijo
Autor: Atonio Barreto
Ficou ótima essa situação de aprendizagem. Vejo o texto com aspectos que envolvem o interacionismo intersubjetivo”, onde podemos priorizar a dinâmica transacional das trocas na aprendizagem. Ao abordarmos o assunto em sala o primeiro beijo, chama a atenção dos alunos. É um momento muito esperado onde ocorrem trocas de experiências e cada um sente o primeiro beijo de uma forma...
Texto: Meu primeiro beijo
Autor: Atonio Barreto
O que vocês acham desta situacao de aprendizagem:
1º Momento:
Estudo do conteudo: elementos da narrativa, estudo do genero(cronica), observacao e entendimento estudo dos aspectos linguisticos do texto;
2º Momento: Leitura individual e coletiva de cronicas para confrontar diferentes estilos de cronicas;
3º Momento: Inferir o sentido sentido principal e geral do texto;
4º Momento: O professor deverá intervir durante a leitura para que se observe o que há de mais relevante no texto;
5º Momento: discutir os elemntos da narrativas presentes no texto;
6º Momento: Reconhecimento do autor, seus diversos gêneros textuais e características. Contexto de produção da crônica em questão.
7º Momento: Desenvolver atividade com música, poema e texto narrativo envolvendo o tema “primeiro beijo”, trabalhando a intertextualidade e interdiscursividade.
8º Momento: Produzir parodias espalhá-las pela escola, afim de mostrar o trabalho feito e divulgá-lo.
Recursos: cópia do texto "O primeiro beijo" - copias de outras cronicas - cópia da musica "Um primeiro bejo" de Paula Toler - USO DE MÌDIA - SAI, assistir ao clipe na internet.
PS.Se houvesse uma gravacao em video dos alunos envolvidos cantado a musica de Toler ou alguma de suas parodias, daria certo????
Ficou ótima essa situação de aprendizagem. Vejo o texto com aspectos que envolvem o interacionismo intersubjetivo”, onde podemos priorizar a dinâmica transacional das trocas na aprendizagem. Ao abordarmos o assunto em sala o primeiro beijo, chama a atenção dos alunos. É um momento muito esperado onde ocorrem trocas de experiências e cada um sente o primeiro beijo de uma forma...
Com esse texto entramos na teoria sóciocognitiva da aprendizagem, que centra sua atenção sobretudo nos contextos de interação, de influência mútua, de trocas verbais e de atividades de construção conjunta em situações comuns em nosso cotidiano.
Englobando o interacionismo instrumental, o qual se centra nas relações ensino-aprendizagem e os diferentes instrumentos
que podem ser construídos para permitir a transformação dos comportamentos.
Através desse texto podemos priorizar o funcionamento comunicativo dos alunos:
− prepará-los para dominar a língua em situações variadas, fornecendo-lhes instrumentos eficazes;
− desenvolver nos alunos uma relação com o comportamento discursivo consciente e voluntária, favorecendo estratégias de autoregulação;
− ajudá-los a construir uma representação das atividades de escrita e de fala.
No texto também podemos trabalhar as capacidades de decodificação compreendendo diferenças entre escrita e outras formas gráficas (haja visto que esse texto apresenta conteúdos enriquecedores que envolvem números e porcentagens com um assunto onde o aluno guarda por chamar sua atenção). Auxilia o aprendizado do alfabeto, a decodificar palavras e textos. Sem falar que decodifica palavras e textos escritos. Por meio desse texto o aluno ficaria criativo e apto a criar paródias que motivaria o processo ensino-aprendizagem fazendo do ambiente um lugar gostoso para aprender. Mídias e músicas sem dúvida chamam a atenção e facilita a situação de aprendizagem englobando memória visual e auditiva. Ficaria muito legal após os alunos construírem a paródia gravá-los nesse momento.
Maria Inês Pires de Matos
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Leitura
Considero a leitura como algo que faz com que possamos
desenvolver nossos pensamentos e idéias. Através da leitura passamos a adquirir
o gosto pela escrita também. Assim, podemos nos colocar em contato direito com
o mundo e expressando nossas idéias.
Quando Chauí diz que o livro é um mundo porque cria mundos
identifiquei muito com ela pelo fato de recordar da minha infância e ver que
quando pegava um livro ou até mesmo um gibi minha imaginação crescia muito e
começava a imaginar várias situações. Concordo com a autora que ler é uma das
experiências mais radiosas de nossa vida, pois assim passamos a nos conhecer.
Lembro que quando aprendi a ler me sentia como um líder, como se eu fosse
alguém muito importante. Como sou a caçula de meus irmãos recordo que via eles
estudando e, isso ia despertando meu interesse pela leitura. Outra recordação
que tenho é que minha mãe colocava jornal no chão com o objetivo de não sujar
nossas roupas e nem a casa através de nossos pés, pois morávamos numa casa onde
o quintal era de terra. Com o jornal no chão eu via aquelas letras e ia me
despertando cada vez mais o interesse e gosto pela leitura e escrita. Eu
brincava com meus irmãos de ler as letras que estavam no jornal, pois naquela
época não tinha jogos e nem televisão. Meus tios começaram a incentivar a
leitura me dando mais livros ainda conforme eu ia aprendendo. Tinha uma tia
analfabeta que chegava com jornais para que eu lesse para ela e até mesmo
documentos dela.
Quando Calligares diz considerar a literatura o catálogo das
vidas possíveis e impossíveis concordo com ele, pois quando lia os livros era
exatamente isso que acontecia comigo eu conseguia imaginar as mais diversas
situações.
Através do depoimento de Gabriel O pensador vejo que é de fundamental importância para o ensino da
leitura e escrita o papel da família. Mesmo sendo um aluno preguiçoso a avó lhe
ensinou a ter o hábito da leitura. Nunca
gostou de criar textos com temas livres e com um trabalho da faculdade, o qual
envolvia etnocentrismo, hoje escreve suas músicas muito bem e trabalha muito o
assunto preconceito, o qual existe muito em nossa sociedade.
Gilberto Gil também considera que a avó foi sua mestra de
ensinar, sendo ela a responsável por sua alfabetização. Foi adquirindo o gosto
da leitura e acabou também se apaixonando pelo acordeom e diz que a música deu
grandes lições para sua vida. Quando Anna Verônica Mautner agradece o fato dos
poetas existirem por falar da dor do ressentimento vejo Gil na música onde
expressasentimentos tanto dele como de pessoas. A música nos coloca em contato
com a reflexão de nossa vida diária. Acredito que a leitura e, principalmente a
nossa escrita é uma forma de desabafar sentimentos que precisam ser colocados
para fora a fim de não adoecer.
Finalizo minha opinião e experiências com os pensamentos de
Clair, o qual foi incentivada por uma amiga para se dedicar a poesia, mesmo
estando na terceira idade. Fora o namorado da filha que sempre a incentivou.
Com a poesia ela diz ter mudado como pessoa, inclusive seu modo de enxergar a
vida. Vai até se aposentar na receita federal para escrever poesia. Portanto,
vejo que todos somos capazes de escrever e que não tem idade para
desenvolvermos essa habilidade que muitas vezes encontra-se embutida. Daí a
importância de incentivarmos sempre nossos alunos no gosto da leitura e escrita
para que se tornem cidadãos capazes de refletirem e colocarem suas opiniões e
sentimentos para fora. A leitura e escrita é importante para qualquer profissão
não podemos viver sem ela!
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Leitura e motivação
Como professora que trabalha
no projeto sala de leitura vou
relatar sobre minhas experiências.
Como sempre digo a
leitura está voltada para motivação,já vista que nossos alunos na idade que
estão só fazem algo quando são motivados, isso se explica pelo simples fato
deles pertencerem a uma sociedade
onde a noticia ocorre á todo momento.Numa sociedade ,na qual ,é
necessário apenas ir a escola para se
adquirir a bolsa família e etc..
Trata se de alunos que não sabe o que significa sonhar para
conquistar. Em meu trabalho busco fazer com que eles entendam que a leitura “abre
portas”.Explico que através de uma simples leitura nasce um poema, uma música e
até objetos recicláveis.
No meu ponto de vista somente com a tal chamada motivação é
que conseguimos algo.
O despertar para leitura como algo prazeroso infelizmente está
depositado em nossas mãos,e não dos pais.Mas,
fico muito feliz em poder fazer o meu trabalho.Pois vejo que estamos evoluindo...Que
a sociedade sabe que leitura é algo que deve ser de responsabilidade de todos
os alunos.
Um novo olhar...
Sou professora da Sala de Leitura e recentemente participei de uma orientação técnica na qual a obra Vidas Secas (Graciliano Ramos) seria analisada. Após estudos realizados antes e durante a OT busquei traçar um paralelo com a minha experiência leitora com a obra quando cursava o 1º ano do EM. Na época em que li a obra não tinha ideia nem maturidade para reconhecê-la como uma denúncia social e tampouco para compreender a seca como um massacre, já que esta não era a minha realidade. Reli a obra com outros olhos, mais críticos e observadores, e então pude entender o cunho de denúncia social que se infere nas palavras, assim como a animalização do homem frente ao ambiente e as condições de sobrevida. Pensando nisso, contemplo a ideia de Cotardo Calligaris em sua colocação ao afirmar a literatura como algo essencial pelo fato de libertar o ser humano. Pois bem, Vidas Secas liberta Graciliano para falar e denunciar. Possibilita a invenção de uma vida a partir do nada. O nada de Fabiano e Sinhá Vitória, tão evidente e explícito na obra.
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